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Prevenção

Rastreamento do Câncer no Idoso

Rastreamento do Câncer no Idoso

Como resultado de uma medicina preventiva, tratamentos avançados e melhora na qualidade de vida, o ser humano tem vivido por muito mais tempo. Este ganho de longevidade cobra seus preços, entre eles o aumento do risco do desenvolvimento de doenças. Por isso, a importância do rastreamento do câncer no idoso.

O processo de envelhecimento torna nossas células mais suscetíveis à falhas internas, como erros no processo de divisão e mutações genéticas, as quais geram maior propensão ao desenvolvimento de neoplasias.

Isto se torna especialmente importante na população idosa, uma vez que 60% de todos os casos de câncer são diagnosticados nesta faixa etária e 70% das mortes ocorrem em pessoas com mais de 65 anos.

Ainda que a doença seja muito prevalente na terceira idade, a medicina tem permitido diagnósticos cada vez mais precoces, através dos quais se tornam possíveis tratamentos mais eficazes, que proporcionam maior chance de sobrevida e cura.

Estes são os tipos de câncer que podem ser rastreados em pessoas idosas assintomáticas, com comprovação científica de resultados positivos:

  • Mama.
  • Próstata.
  • Pulmão.
  • Intestino (colorretal). 
  • Colo uterino.

Mas cuidado! Nem sempre a realização de exames traz vantagens claras, podendo inclusive causar problemas. Sabe-se que alguns procedimentos diagnósticos e terapêuticos podem causar dano ao paciente, portanto, é preciso analisar o risco e benefício de cada caso.

Um exemplo polêmico e bastante estudado pela comunidade científica é o rastreamento do câncer de próstata, com alguns estudos demonstrando situações que aumentam as chances do paciente sofrer sequelas de um tratamento invasivo, sem contribuir com diminuição de mortalidade ou melhora da qualidade de vida.

Deste modo, a decisão deve ser individualizada e levar em conta preferências do paciente, idade e outros fatores de risco, como o histórico familiar e de tabagismo, por exemplo.

Em suma, o melhor caminho é conversar com um médico e avaliar no seu caso específico, quais são as recomendações para a realização de exames de rastreamento do câncer no idoso, tornando este processo o mais seguro e benéfico possível, dentro do seu contexto individual.

Fonte: United States Preventive Task Force (USPTF) – http://uspreventiveservicestaskforce.org/

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